domingo, 1 de fevereiro de 2009

Um dia de monja, um dia de puta...



...um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá.


É tão bom ver dois filmes seguidos e gostar tanto...

Caótica Ana tem sim seus defeitos. Às vezes o misticismo se torna exagerado, assim como os arquétipos junguianos e a crítica à guerra. Acredito que talvez seja até um dos filmes ame ou odeie e talvez eu só pertença ao primeiro grupo por ter encarado o filme de uma maneira muito minha, muito feminina e pessoal. O feminismo é mais explícito, já que Ana carrega consigo lembranças de mulheres oprimidas em vidas passadas, todas mortas ainda muito jovens e de maneira cruel. A pessoalidade foi consequência de certo dessa fase de mudanças que tento vivenciar. Ana e suas vidas passadas, que andam juntas e fazem parte dela, representaram pra mim o imutável, a junção de todas as pessoas que fomos e somos e que caminham de mãos dadas, unidas, se completando. Além disso, deu uma vontade enorme de ir à praia, de nadar, de pegar um barco e fugir pra não sei onde, às cegas, justamente para se encontrar.
Por qué tanto perderse
tanto buscarse,
sin encontrarse?

2 comentários:

Emmanuelle Kant disse...

Esse filme é tão fácil de achar ridículo...

::Soda Cáustica:: disse...

ando me perdendo.