segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Agosto. Será?

Eu sempre quis entender várias coisas em mim. Sempre quis saber porque fico doente tão facilmente, porque consigo lamber meu cotovelo, e principalmente porque sou tão medrosa e insegura.
Meu mês de agosto começou como todos os outros: péssimo. Não sei se é porque reparo mais nos problemas nesse mês de cachorro louco, mas esse conseguiu se mostrar particularmente ruim, com direito a calor fora de hora e surto de gripe suína. Só que, de repente, por algum motivo não explicado, as coisas começaram a melhorar nitidamente. Muita coisa continua ruim, como o cancelamento das aulas, por exemplo, mas de certa forma, até o retorno do frio típico do ainda inverno me deu esperanças. E apesar de tudo, nunca se pode perder a esperança, mesmo que seja somente, de que logo chegará setembro.
Só que a insegurança, o medo e a sabotagem típica ficam gritando que tudo vai piorar de novo, que o calor vai voltar, que a gripe suína vai me pegar, e que os vestibulares não vão mesmo adiar as provas e que outras coisas felizes vão começar a dar errado.
Eu seria uma pessoa muito melhor se soubesse, mesmo que de vez em quando, ligar o piloto automático e let it be. Mas nunca fui uma dessas pessoas que deixam rolar, somente. Eu preciso de respostas imediatas, de manter os pés muito fixos ao chão, e de um realismo um tanto quanto pessimista. Aliás, eu não preciso: é o que eu tenho. E num mês em que tudo pode se perder, o que eu faço é me agarrar como nunca ao que eu ainda tenho.

Um comentário:

Ariana Luz disse...

as coisas parecem grudar pessimismos..
mas let it be
let it be..

Flores.
[tem coisa p ti no meu blog]