domingo, 17 de maio de 2009

A beleza salvará o mundo

Um primo meu costuma dizer que eu sou muito exigente em relação à beleza feminina, o que eu acho uma bobagem. Pra mim, ele que tem critérios estranhos, e sempre que discutimos se tal pessoa é bonita, percebo que realmente o gosto feminino é bem distante do gosto masculino padrão. Claro que algumas pessoas são unânimes, mas enquanto ele baba na Megan Fox, por exemplo, eu só consigo ver nela uma wannabe Angelina Jolie sem o carisma e a presença desta (posso não simpatizar com Jolie, mas é inegável que essa mulher tem algo). Não tenho um padrão elevado, algumas pessoas que eu acho maravilhosas não são exatamente perfeitas, o que costumo dizer é que mulher bonita pra mim tem que ser classuda, resumindo assim. Por isso que mesmo muito acima das mulheres frutas e dançarinas de axé descoloridas, abomino beicinho e cara de pega-eu constante da Megan Fox e semelhantes. Mas só classuda não é suficiente pra definir o padrão de beleza de ninguém, existem mulheres classudas e feias, existem as feias-interessantes, as quase-bonitas... Definir o que é mulher bonita-bonita não é só uma junção de características aleatórias. E assistindo TV um dia desses vi o comercial da Anne Hathaway pra Lancôme e fiquei abismada. Já vi comerciais melhores, mas esse me chamou a atenção porque ela está maravilhosa. Procurei no Youtube e não conseguia parar de olhar, sempre achei a Anne divina mas nesse comercial tá uma loucura. E então percebi que melhor do que tentar definir o que é uma mulher bonita pra mim, vejam vocês mesmos:



P.s: Deu até vontade de cortar o cabelo chanel de novo.

3 comentários:

Emmanuelle Kant disse...

Que frase boa essa do Dostoievski.
Uma frase pra acordar e começar bem o dia (ainda que eu acorde ogra, esse não é o ponto).
Uma frase pra combater o niilismo miguxo (próprio e alheio, provavelmente mais próprio que alheio) que insiste em querer me derrubar...
Tipus aquela música do Red Hot Chili Peppers, If you see me getting by, if you see me getting high, knock me down.
Uma coisa meio Each man kills the things he loves, darada dadarada.
Acho que você sabe.

B. disse...

E como sei.
Precisei entrar no meu e-mail antes de ir para aula e li seu comentário. Acabei propondo pra mim mesma deixar que a beleza salve o mundo, mas achei exagero meu,que salve pelo menos o dia, então. Mas por algum motivo cósmico e conspirativo, hoje faltou beleza na minha manhã de segunda (o que é quase pleonastico). As pessoas estavam especialmente cabisbaixas, com consciência ou não do niilismo miguxo, da auto-sabotagem.
Vou escrever isso numa cartolina azul pra ler quando acordar.

Márcio disse...

Às vezes quero crer que a Beleza continuará a ser o único problema verdadeiramente filosófico, senão a única Filosofia!