Porque eu acho esse gesto muito gracinha. Beijos no ombro são, pra mim, o apogeu do carinho. E hoje eu acordei romântica, não da maneira que costumo acordar, da maneira cafona mesmo. Com vontade de ter um namorado pra sair de mãos dadas na chuva, falar de inutilidades, ir ao cinema ver filme ruim e abraçar forte quando estiver doendo demais pra continuar. Deve ser o clima amoroso do Natal, deve ser o clima amoroso do Natal, tem que ser o clima amoroso do Natal, repitirei até pegar no sono pra ver se amanhã volto a acordar covarde, mas segura. Segura de quê?
3 comentários:
Fui lendo, lendo...achei que era eu falando...
beijo no ombro, no olho, no joelho. particularmente, acho beijo num dos olhos fechados algo mais carinhoso que no ombro, mas gosto também; é aquilo, gostar de alguém é fazer até do cotovelo algo atraente, as pessoas esquecem essa universalidade bela que é o corpo.
e natal pra mim é mais deprê que amoroso, viu. vou tentar enxergar de outra forma.
estamos nessa juntos, às vezes o eu-romântico me assalta assim. :/
talvez tirando a parte de ver filme ruim; como disse, o último filme que quis ver abraçaduxo-ou-apenas-junto foi my blueberry nights, pensei nisso sozinho no escurinho do cinema.
são quase 4h da manhã e devo dormir.
beijo no s2.
Esse é o meu trecho preferido da música.
Pena que você colocou justamente a foto das duas pessoas que mais me brocham no mundo, haha.
Bom, certamente, existem pessoas que me brocham mais, enfim.
Lembrei de um espetáculo de dança que vi no teatro, há anos, aqui em Juge Dehors.
Sempre fui louca pra ver os Deborah Colkers da vida, eles nunca vêm pra cá, né, tanto é que nem lembro mais que companhia de dança era essa, mas, o espetáculo se chamava "Beijo nos olhos, na alma, na carne".
Parece que Nelson Rodrigues encerrava assim as cartas que escrevia pra sua mulher, amante, não lembro.
Quando escrevo carta sempre lembro disso, mas nunca usei, claro.
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