segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Nada há ser esperado, nem desesperado

Lembro que há mais ou menos um ano postei aqui as datas dos vestibulares que prestaria e ameaças variadas pra quem não torcesse por mim. Esse ano as datas não importam tanto. Continuo com a mesma garra e a mesma vontade de passar mas digamos que o desespero diminuiu. Não perdi minha vocação pra drama-queen nem me tornei uma garotinha resignada foi-Deus-quem-quis, mas hoje percebi que a angústia não aprova (se aprovasse eu teria passado em primeiro lugar ano passado, hein) e não ajuda em absolutamente nada. Passei onze anos da minha vida fazendo ballet, e no meio daquela overdose de rosa e tutu aprendi que por mais que você ensaie, algo pode dar errado na apresentação. Miss Lei de Murphy - se ferrando miseravelmente desde 1990 - que sou, até unha perdi enquanto fazia um pas de deux, mas esqueçamos o ballet. O que estou querendo dizer é que mesmo não tendo entrado na faculdade, tive um ano interessante. Conheci algumas pessoas legais, aprendi eletromagnetismo, função e que as olheiras não vão mais me abandonar mas acima de tudo descobri muito sobre mim mesma. Resumindo: não foi um ano perdido como sempre achei que os anos de cursinho fossem.
E já que o vestibular está aí e é impossível prever o que vai acontecer, entre fórmulas e datas vou mentalizar a frase que mais fez sentido pra mim esse ano: que seja doce, seja lá o que acontecer. Sete vezes pra dar sorte.

Um comentário:

claumoliveira disse...

Boa sorte 7x, amiguinha!
;-)