domingo, 14 de setembro de 2008

De novo e sempre, feito viciada, eu vou voltar


Li em algum lugar algo como "Truffaut conhece a magia de ser delicado e elegante mesmo quando trabalha à beira do abismo", aliás, quando li lembrei automaticamente de outro diretor, o Kieslowski, que também conhece essa tal magia. Enfim, acabei de ver A Mulher do Lado, e ninfomaníaca do coração que sou, me encantei. Adoro filme, música, conto, história verídica ou inventada de amor mal resolvido, de contos de amor sem ponto final, acho que pessoas apaixonadas e infelizes têm uma certa aura diferente, como se estivessem sofrendo muito, mas ainda sim acima de todos os outros mortais, carregando o peso da dor como se portasse medalhas. Talvez seja por isso que tanta gente se entrega a relacionamentos sem futuro nenhum, fiquei me perguntando aqui. Ou talvez algumas pessoas sejam assim, auto-destrutivas mesmo, nunca vou saber. O que eu sei é que histórias assim são sempre doídas, mas uma maravilha de se ver.
"Não me toquem nessa dor
ela é tudo que me sobra
sofrer, vai ser minha última obra."

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