domingo, 13 de julho de 2008

Living is easy with eyes closed


"Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois.
Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: 'Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?' É o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é?
A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.
Porque não estou fluindo."

3 comentários:

Emmanuelle Kant disse...

Engraçado, eu bem tava afim de postar Duris de cuequinha hoje, não essa cena, a Cambodia. Domingo, néam.
Vou te mandar uma musiquinha again, confira.

:O*

Lo. disse...

Não fluir é que mata!

::Soda Cáustica:: disse...

Isabelle, teu blog tem um sensibilidade deliciosa. Sou uma viveca perdida por aí tb e sempre visito para ler os textos que vc posta.
parabéns.