

Aluguei O Criado, do Joseph Losey, para aproveitar a promoção de quarta-feira da minha locadora (leve um, ganhe outro, adoro) e também por curiosidade já que um amigo havia comentado que esse filme mudou a sua vida e isso é motivo suficiente pra me fazer alugar um filme. Ok.
Cheguei em casa com 6 filmes na mão e nem dei tanta bola pro coitado, foi o último que eu vi. E amei. A história é sobre um jovem rico e ocioso (Jamie Fox) que contrata um empregado com ótimas referências e aparentemente bastante serviçal (Dirk Bogarde, excelente como sempre). Mas aos poucos o criado vai botando as asinhas de fora e vai dominando o patrão que, muito fraco e dependente, acaba trocando de papel com o empregado, o que não deixa de ser uma fábula sobre a inversão de papéis na sociedade inglesa, mas além disso é um filme sobre vícios, ganância, moral, sexualidade, etc. Falando em sexualidade, as cenas eróticas do filme são excelentes, tem todo aquele mostra-não-mostra mas sem criar um ar de pudor ou algo parecido. E além da história em si, gostei muito também das câmeras, fotografia, do enquadramento e de toda essa parte visual do filme.
Fiquei lendo críticas sobre o filme e todas são positivas, alguns consideram o filme uma obra-prima. Mas acontece que ninguém conhece o filme. Ninguém conhece nem o diretor do filme! Só conheço 3 pessoas que viram, e uma delas sou eu. Não acho a música pra baixar. Meu namorado não achou pra alugar nem em São Paulo, e nem pra baixar por torrent.
Alguém pelo amor de Deus me fala que também já viu esse filme?!
Atualizando: Meu namorado me salvou mais uma vez e achou a música pra mim. God bless Rafael Ozorio.
2 comentários:
quero ver! aliás, fiquei com vontade de assistir ao filme depois da sua resenha.
eu já vi três vezes, assim como outros filmes do losey! tente, também: estranho acidente (accident, também com Bogarde), o mensageiro (lindíssimo!) e o cult a inglesa romântica (com a combatente glenda jackson, que, acabo de descobrir no IMDB, fez um filme chamado The Persecution and Assassination of Jean-Paul Marat as Performed by the Inmates of the Asylum at Charenton Under the Direction of the Marquis de Sade. taí um filme que eu gostaria de ver : ))
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